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sábado, 13 de agosto de 2011

Cabos Submarinos


Comunicações ópticas
Cabos Submarinos
Wilson Brasil - graduando em tecnologia de sistemas de telecomunicações 
Introdução
Um cabo submarino é um meio de transmissão de eletricidade, voz, dados, ou outro sinal utilizando de um cabo especialmente construído para ser instalado sob ou sobre o leito oceânico. Cabos Submarinos podem ser de três tipos: metálico, coaxial ou óptico, sendo que este último é o mais utilizado.
Cabo submarino é um cabo telefônico especial, que recebe uma proteção mecânica adicional, própria para instalação sob a água, por exemplo, em rios, baías e oceanos. Normalmente dispõe de alma de aço e de um isolamento e proteção mecânica especiais.
Este tipo de cabo telefônico é utilizado principalmente em redes internacionais de telecomunicações, que interligam países e continentes. No Brasil, pelo seu tamanho continental, o cabo submarino é utilizado para interconectar toda a sua costa. Seu tipo pode ser metálico, coaxial ou óptico.
O cabo submarino coaxial surgiu em 1956 e permitiu a comunicação de várias pessoas ao mesmo tempo. No início dos anos 70, com o desenvolvimento do cabo óptico e a sua aplicação na comunicação submarina, este meio de transmissão tornou-se a melhor opção.
A primeira rede de fibra ótica projetada para utilização da técnica DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexer) foi implementada em 1988 e interligou os Estados Unidos com a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Holanda. Este cabo era associado ao sistema TAT-8 e elevou a capacidade de tráfego entre os EUA e a Europa para 20.000 circuitos de voz.

Cabos submarinos no Brasil
A cidade de Fortaleza, graças à sua posição super privilegiada, e por ser a cidade mais próxima da Europa e África, é lá que é possível a passagem dos mais importantes sistemas de Comunicação do nosso Planeta Terra. Por meio de cabos ópticos submarinos são transmitidos diversos dados, sempre online, de qualquer ponto onde esteja ocorrendo o evento, os quais garantem a transmissão em tempo 'real' de todos os acontecimentos! A cidade de Fortaleza conta com cabos submarinos que passam primeiro pela capital do Ceará para o restante do Brasil Castelão: o palco para 2014 será contemplado com dados sempre online. São os cabos de fibra ótima submarina que fazem possível a internet fluir pelo mundo a fora.


Em 1999 foi ativado o cabo óptico submarino Atlantis II, que liga a América do Sul (Fortaleza, no Brasil e Las Toninas, na Argentina) à África (Dakar, no Senegal, e Cabo Verde) e à Europa (Sesimbra, em Portugal, e Ilhas Canárias, na Espanha), com uma extensão de 12 mil quilômetros e 60 mil circuitos de voz. Para implantar esse sistema, a Embratel participa de um consórcio internacional integrado por nove empresas de telecomunicações, que investirá US$ 370 milhões. O Atlantis II se interliga aos sistemas Américas I, Columbus II, Unisur, Sea-Me-We 3 (acesso à Itália e ao sudoeste asiático), Pencan 6 (Espanha) e Tagide 2, formando um anel de fibra óptica na região do Oceano Atlântico.
Atlantis 2
Este cabo submarino pertence a um consórcio internacional formado por 25 grandes empresas de telecomunicações e que representam as maiores operadoras de telecomunicações do mundo. Exigiu recursos da ordem de US$ 370 milhões. Setenta por cento do empreendimento foi feito pelas operadoras Embratel, Deutsche Telecom, Telecom Itália, STET-France Telecom, e Telefonica de Espanha.
Com cerca de 12 mil quilômetros de extensão e em operação desde de 1999, liga o Brasil (de Natal até o Rio de Janeiro) à Europa, África e América do Sul. O cabo possui dois pares de fibras óticas sendo um utilizado para serviço e o outro para restauração.
É o único cabo submarino transatlântico que interliga diretamente a América do Sul à Europa. A capacidade atual deste cabo é de 20 Gbps, sendo a sua capacidade final prevista de 40 Gbps. Possui 8 lambdas no par de serviço, com uma velocidade de 2,5 Gbps por lambda.
Utilizando a infra-estrutura do Atlantis 2, a Embratel implantou ainda, para seu uso exclusivo, dois pares adicionais de fibras óticas com capacidade de 40 Gbps, entre Fortaleza e Rio de Janeiro.
Através do cabo submarino Atlantis 2, o Brasil participa da rede digital que conecta os cinco continentes e que será composta pela interligação de 73 sistemas de cabos de fibras óticas, totalizando uma extensão de 385 mil quilômetros. Esta rede irá formar a infra-estrutura global da sociedade da informação.
 
Principais Cabos Submarinos com presença no Brasil
Cabo Submarino: Estrutura Básica do Sistema
A principal característica dos sistemas de comunicações de cabos ópticos submarinos, além da sua alta capacidade de transmissão é a distância que se pode atingir, chegando a até 9.000 km sem necessidade de regeneração do sinal.
Nos sistemas que utilizam fibras ópticas de terceira geração consegue-se atingir espaçamentos de até 60km entre repetidores. Já nos sistemas que utilizam cabos com fibras óticas de quarta geração, estes espaçamentos podem atingir até 100 Km. Além disso, o cabo óptico, amplificadores e regeneradores utilizados em sistemas submarinos são projetados para resistirem a pressão de água de até 8.000m de profundidade (pressão igual a 800 atmosferas). A estrutura dos componentes, incluindo os componentes ópticos, é de altíssima confiabilidade, normalmente assegurando 25 anos de vida útil.
Sistema de Comunicação de Longa Distância
Utilizando Cabos Submarinos


Estação Terrena
Na Estação Terrena estão os equipamentos responsáveis pela regeneração do sinal óptico e pela demultiplexação dos sinais separando-os em canais e posteriormente disponibilizado-os para a distribuição aos usuários finais.
É na Estação Terrena que o cabo submarino chega quando entra no continente. Além da Estação Terrena, os sistemas submarinos completam-se com os Pontos de Presença (POP).
Tanto a Estação Terrena como os POPs são dotados de sistemas de energia e segurança com redundância de 100% incluindo a entrada de energia da concessionária, geradores, sistema ininterrupto de energia (no-break) e ar condicionado.
Os sistemas de prevenção, proteção e combate a incêndio também são itens cuidadosamente estudados e implementados.
O centro de gerência do sistema (NOC – Network Operation Center) geralmente é construído em uma Estação Terrena ou POP. Através de alarmes e sistemas de monitoração, o NOC permite o controle de tráfego, a vigilância dos sinais, identificação de problemas e a manutenção do sistema e funciona 24 horas por dia, 7 dias na semana.
Multiplexação por Divisão de Onda Densa (DWDM)
Os sistemas submarinos atuais têm capacidade de transmitir vários sinais ópticos independentes, cada um com um comprimento de onda característico (lambda). O método pelo qual vários sinais em diferentes comprimentos de onda são combinados numa única fibra é conhecido pelo nome de multiplexação por divisão de onda densa (DWDM).
Os DWDM atualmente em funcionamento nos cabos submarinos trabalham com comprimentos de onda com velocidade de transmissão de 2,5Gbps e 10Gbps.
Os equipamentos de DWDM ficam nas Estações Terrenas. Seu projeto, normalmente, permite um crescimento gradual, desde um único comprimento de onda até múltiplos comprimentos, a medida que aumentem as necessidades de capacidade.
Equipamento SDH
O equipamento SDH oferece às redes ópticas funções de multiplexação e proteção.
Todas as interfaces são de padronizadas de acordo com normas internacionais, permitindo a sua interligação com outras redes submarinas, terrestres e de satélite e podem estar instalados tanto na Estação Terrena como no POP.
Amplificadores Ópticos
Os amplificadores ópticos compensam as perdas no cabo submarino devidas à atenuação do sinal.
São conectados ao cabo a intervalos de distância apropriados e devolvem aos pulsos óticos a sua amplitude original, sem necessidade de ter que convertê-los à sua forma eletrônica nos repetidores submarinos eles não realizam a regeneração do sinal, que é feita na Estação Terrena.
Os amplificadores ópticos são projetados de modo a poder transportar a capacidade da fibra através dos vários milhares de quilômetros entre as Estações Terrenas.
A alimentação dos amplificadores ópticos de um sistema óptico submarino é feita remotamente a partir das Estações Terrenas. A voltagem necessária para a alimentação dos amplificadores gira em torno de 4.000V.
Cabo Submarino Típico 1 – Uso no oceano
O cabo submarino acompanha a topografia do fundo do oceano e fica praticamente “estacionado” no leito submarino. Isto se deve ao próprio peso do cabo e ao peso dos amplificadores (em torno de 500 kg cada um). Assim, na parte oceânica o cabo submarino não necessita de uma maior proteção além da utilizada para resistir à pressão de água em grandes profundidades.
Pode-se utilizar vários tipos de cabo de acordo com as condições do leito oceânico e as funções da rede. O cabo tronco normalmente possui quatro pares de fibras e os ramais dois. Em águas profundas o tronco e ramais são leves, não havendo a necessidade de uma blindagem mais pesada.
Perto da costa utilizam-se cabos blindados de vários tipos para minimizar as ameaças externas das âncoras das embarcações e barcos pesqueiros.
A fibra é desenvolvida especificamente para aplicações submarinas e produzida especialmente para transportar a capacidade da fibra através dos vários milhares de quilômetros entre as Estações Terrenas.
abo Submarino Típico 2 – Uso já na plataforma
Por estar mais exposto e sujeito a danos, ao chegar à plataforma continental o cabo submarino passa a ser enterrado a uma profundidade média de 1m. Para lhe conferir mais confiabilidade no sentido da proteção mecânica, o cabo submarino instalado na plataforma possui uma proteção extra.

Bibliografia:


Mochila militar possibilita que soldados enxerguem inimigos através de paredes


Desde sempre, o segmento militar é um dos que mais produz tecnologias, não somente para fins de confronto, mas também para conforto e otimização das tropas. Algumas acabam sendo incorporadas, imediatamente ou não, à vida e rotina civis. Uma novidade nesse ramo é a chegada de uma mochila capaz de “enxergar” através de paredes, a Prism 200c.

Minha primeira reação, tratando-se de uma ferramenta de guerra que possibilita localizar o inimigo em diferentes cômodos foi: “Conseguiram trazer o famoso cheat de Counter Strike à realidade”. E, de certa forma, é o que ela faz.

Desenvolvida pela Cambridge Consultants, esse detector-mochila foi concebido para uso em missões de alto risco, em que rapidez e margem de erros nula devem ser prioridade. Em termos de tecnologia, ela não é tão nova como se pensaria, já que há modelos equivalentes no mercado desde 2006. Seu diferencial, contudo, reside em sua portabilidade e viabilidade no uso pessoal, facilitando bastante a ação dos soldados e gerando resultados mais satisfatórios.

Seu modo de operação é, de certa forma, simples: basta colocar as costas da mochila contra uma parede, construída em madeira, tijolos ou pedra, e receber os dados, em formato 3D, por meio de um handheld - um visualizador manual. As informação captadas são então compiladas e fornecidas via Ultra-wideband, que além de oferecer velocidade de transmissão, ainda possui baixo grau de detecção e interceptação de sinal.

Certamente, de olho em otimizar e ampliar o leque de intervenções em missões, a Cambridge Consultants informou que lançará um detector equivalente à Prism 200c, mas com tecnologia capaz de detectar objetos inanimados. O “Sprint” possibilitará encontrar a localização de explosivos, contrabandos e demais estruturas necessárias ao sucesso da missão. Os trunfos do Sprint serão seu tamanho e tecnologia. Com o formato de uma folha de papel e uso de pulsos curtos de energia na detecção, esse novo detector caberá perfeitamente, não só dentro da Prism 200c, mas em inúmeras tarefas, e fornecerá imagens em alta resolução do ambiente.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/05/mochila-militar-possibilita-que-soldados-enxerguem-inimigos-atraves-de-paredes.htm

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FUNCIONALIDADES DO GPS

O que faz um GPS?
O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um aparelho que teve sua origem no Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Sua função é a de identificar a localização de um aparelho chamado de receptor GPS.
Os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites. Assim, fazendo alguns cálculos, os quais você poderá visualizar mais abaixo, o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado.


Componentes necessários
Para que os GPS funcionem corretamente, faz-se necessário o uso de três componentes, chamados de: espacial, de controle e o utilizador. O espacial é composto de vinte e sete satélites que se encontram em órbita. Vinte e quatro deles estão ativos e três são os “reservas”, que entram em operação caso ocorra algum falha com um dos satélites principais.
A disposição destes satélites em órbita garante que sempre haja pelo menos quatro deles disponíveis em qualquer lugar do planeta. Assim, sempre que você e uma pessoa que mora no Japão estiverem usando o GPS, com certeza irão conseguir utilizar o aparelho sem problema.
O segundo componente, de controle, nada mais é do que estações de controle dos satélites. Ao todo são cinco estações espalhadas pelo globo terrestre. A função principal delas é atualizar a posição atual dos satélites e sincronizar o relógio atômico presente em cada um dos satélites.
O último componente, mas não menos importante, é o receptor GPS, e este é o único dos três que nós, usuários, devemos adquirir a fim de utilizar esta maravilha da tecnologia. Um receptor GPS nada mais é do que um aparelho que mostra sua posição, hora e outros recursos que variam de aparelho para aparelho.

Como funciona?
O funcionamento do sistema GPS envolve alguns cálculos bem complexos, mas apenas um deles é realmente importante para este artigo. Trata-se do cálculo feito pelo receptor a fim de calcular a posição em que você está.
Como o GPS sabe onde estou?
Os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno, o qual marca a hora com uma precisão de nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário que ele “saiu” do satélite.
Este sinal nada mais é do que sinais de rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no vácuo). Cronometrando quanto tempo este sinal demorou para chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata.
A triangulação
Agora que você já sabe como a distância até um satélite é calculada, vai ficar mais fácil entender como o satélite utiliza esta informação para determinar sua localização com uma boa precisão (erro de apenas 20 metros).
Os GPS usam o sistema de triangulação para determinar a localização de um receptor em terra. Por exemplo, quando você está meio perdido, e pergunta para alguém “Onde estou?”. A resposta da pessoa pode ser do tipo “Ah, você está a 10 quilômetros da cidade X”. Claro que você pode estar a 10 quilômetros em qualquer direção da cidade. Então, é possível traçar um círculo para determinar a possível área em que você se encontra.
O mesmo pode ser feitos com outros pontos de referência (no nosso caso, Y e Z) e assim fazer a triangulação dos pontos para determinar exatamente a sua posição. O sistema de GPS funciona da mesma forma. Este princípio é chamado de trilateração.
Um quarto satélite é necessário para determinar a altitude em que você se encontra. O princípio do cálculo é o mesmo, mas envolve alguns números e fórmulas extras por tratar-se de um espaço tridimensional.



EVOLUÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES


Como funciona a licença para uso de frequência de rádio (ANATEL)

Taxas de licenciamento de frequência ANATEL
Saiba quais são os critérios e taxas cobradas pela ANATEL para utilização de frequência de rádio comunicação no sistema limitado privado.

TAXAS
TFI – Taxa de Fiscalização de Instalação.
TFF – Taxa de Fiscalização de Funcionamento.
PPDESS – Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo Direito de Exploração de Satélite.
PPDUR – Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofreqüências.
TFI – é a devida pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços detelecomunicações e de uso de radiofreqüência, no momento da emissão do certificado de licença para o funcionamento das estações.
OBS: São isentos do pagamento das taxas do FISTEL a Agência Nacional de Telecomunicações, as Forças Armadas, a Polícia Federal, as Polícias Militares, a Polícia Rodoviária Federal, as Policias Civis e os Corpos de Bombeiros Militares.

VALORES PARA O SERVIÇO LIMITADO PRIVADO (TFF)
Estação Repetidora…………R$   134,08
Estação fixa de base………..R$   134,08
Estação fixa……………………R$   26,83
Estação móvel………………..R$   26,83
Estação Portátil………………R$   26,83
TFF – é a devida pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços de telecomunicações e de uso de radiofreqüência, anualmente, pela fiscalização do funcionamento das estações, será paga, anualmente, até o dia 31 de março, e seus valores serão os correspondentes a cinqüenta por cento  dos fixados para a Taxa de Fiscalização de Instalação.
PPDESS – Taxa paga uma única vez na emissão do Ato de Autorização
À Agência Nacional de Telecomunicações, e aos órgãos da Administração Direta Federal, Estadual e Municipal, será concedido desconto de 90% (noventa por cento) no pagamento do preço público pelo direito de exploração de serviços de telecomunicações, bem como pela adaptação, consolidação e transferência, sendo devido o mínimo de R$ 10,00 (dez reais) quando tal redução produzir valor inferior a esse.
VALORES PARA ALGUNS SERVIÇOS (PPDUR)
Serviço Limitado Privado                                                  R$ 400,00
Serviço Limitado Privado de Estações Itinerantes      R$ 70,00
Serviço de Comunicação Multimídia                              R$ 9.000,00
Serviço Limitado Especializado                                       R$ 9.000,00
Serviço de Rádio Táxi Especializado                              R$ 1.200,00
Serviço de Rádio Táxi Privado                                         R$ 1.200,00
PPDUR – Taxa calculada através de uma formula que considera diversos fatores, tais como: tempo de utilização, área de atuação, largura de faixa, freqüência, etc.
É devida na emissão das licenças e nas alterações onde os fatores da fórmula são afetados.
À Agência Nacional de Telecomunicações, e aos órgãos da Administração Direta Federal, Estadual e Municipal, será concedido desconto de 90% (noventa por cento) no pagamento do preço público  pelo direito de exploração de serviços de telecomunicações, bem como pela adaptação, consolidação e transferência, sendo devido o mínimo de R$ 10,00 (dez reais) quando tal redução produzir valor inferior a esse.
VALORES PARA O SERVIÇO LIMITADO PRIVADO
(por autorização de uso de radiofreqüência, para cada período de 10 (dez) anos.)
R$ 200,00 ( Para uma freqüência onde TX é igual a RX)
R$ 400,00 ( Para um canal de freqüência onde TX é diferente de RX)
VALORES PARA ALGUNS SERVIÇOS QUE INDEPENDEM DA FÓRMULA
(por autorização de uso de radiofreqüência, para cada período de 10 (dez) anos.)
Serviço de Radioamador e para o Serviço Rádio do Cidadão      R$ 10,00
Serviço Móvel Marítimo:
Estações costeiras, estações a bordo de navios e portuárias    R$ 100,00
Serviço Móvel Aeronáutico:
estações a bordo de aeronave e estações aeronáuticas            R$ 100,00
Serviço de Radiodifusão Comunitária                                     R$ 100,00
TAXAS E PREÇOS DE TODOS OS SERVIÇOS:
TFI             (Lei 9691/98)
TFF             (Art. 51 – Lei 9472/97)
PPDESS       (Resolução 386/04)
PPDUR        (Resolução 387/04)
RESUMO
PDES -
Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo Direito de Exploração de Satélite.
Valor aprox. R$ 400,00 por projeto Periodicidade de pagamento: Uma única vez no ato da outorga da licença.
PPDUR - Preço Publico Direito de Uso de Radiofrequência.
Valor aprox. R$ 400,00 por cada frequência solicitada Periodicidade de pagamento: Uma única vez no ato da outorga da licença.
TFI - Taxa de Fiscalização e Instalação.
Valor aprox. R$ 26,83 por rádio portátil. Periodicidade de pagamento: Uma única vez no ato da outorga da licença.
Valor aprox. R$ 134,08 por Estação de Base ou Repetidora. Periodicidade de pagamento: Uma única vez no ato da outorga da licença.
TFF - Taxa de Fiscalização e Funcionamento.
Valor aprox. R$ 12,0735 por rádio por ano. Periodicidade de pagamento: Anualmente até 31/03.
Valor aprox. R$ 60,336 por Estação Base ou Repetidora Periodicidade de pagamento: Anualmente até 31/03.
Valor aprox. R$ 12,0735 por Estação Fixa ou Móvel por ano. Periodicidade de pagamento: Anualmente até 31/03.
CPFRP - Contribuição para o Fomento da Radiofusão Pública (anual)
Valor aprox. R$ 6,70 por Repetidora
Valor aprox. 1,35 por portátil
Caso ainda exista alguma dúvida, entre em contato.

Fonte: Compilação Assessoria de Comunicação Underbid

TECNOLOGIAS PARA SEGURANÇA PÚBLICA - MOTOROLA


radiocomunicação digital

‘O rádio é o salva-vidas do policial. Quando segundos contam, a comunicação clara e eficiente é que
faz a diferença para um motorista ferido, para a vítima de um crime ou para um policial ferido.’
Coronel W Steve Flaherty, Estado da Virgínia, EUA.

As redes de radiocomunicação digitais foram especificadas e desenvolvidas para
serem utilizadas principalmente por órgãos de Segurança Pública, e por este motivo o
foco principal deste artigo é analisar com maior riqueza de detalhes, as características
que apresentam aplicabilidade para estes órgãos, tendo em vista que um sistema de um
modo geral oferece mais recursos e serviços do que seria necessário, para desta forma
viabilizar seu uso em outras aplicações.
Inicialmente apresentaremos quais são as características mínimas que uma rede
de radiocomunicação necessita possuir para ser utilizada por órgãos de Segurança
Pública.
Os requisitos técnicos que compõe cada padrão de radiocomunicação digital são
apresentados no formato de uma tabela, sendo que os principais itens são comentados,
de forma a apresentar informações extras, para melhor fundamentar a análise
comparativa que procuramos realizar neste artigo.

2. Características mínimas de uma rede de radiocomunicação

Uma rede de radiocomunicação digital para ser utilizada por órgãos de
Segurança Pública deve possuir pelo menos as seguintes características:

1. Utilizar protocolos abertos e possuir diversos fabricantes de terminais e
infraestrutura;
2. Possibilitar o serviço de comunicação via radiofreqüência, para voz e dados
(para envio e recebimento);
3. Possibilitar interconexão com Internet via protocolo TCP/IP e disponibilizar
serviço de comunicação com suporte à voz sobre IP;
4. Utilizar técnicas para uma comunicação segura, com a implementação de
criptografia dinâmica na interface aérea, para codificação de voz e transmissão
de dados;
5. Selecionar automaticamente a canalização de radiofreqüência para
encaminhamento das comunicações de forma transparente ao usuário (sistema
troncalizado);
6. Estabelecimento de chamada em tempo inferior a 500 ms;
7. Estabelecer níveis diferentes de prioridades (para chamadas em grupo ou
individual);
8. Comunicações de dados com velocidade superior a 7,2 kbps;
9. Desconectar uma comunicação quando outro transceptor, configurado com
maior privilégio, necessitar estabelecer uma comunicação e o sistema estiver
saturado;
10. Estabelecer chamadas de emergência;
11. Realizar ações de aglutinação e restauração dinamicamente de grupos préexistentes
no sistema, possuir estrutura flexível e hierárquica de grupos;
12. Realizar chamadas através de console de despacho; e selecionar
simultaneamente grupos e/ou indivíduos nas consoles de despacho;
13. Monitoração da atividade (scan) dos grupos de conversação;
14. Intercomunicação imediata e direta com um usuário ou um grupo de usuários,
tanto local quanto de outras regiões, e capacidade de operação multisítio;
15. Roaming para voz e dados em redes de mesma tecnologia;
16. Permitir habilitação e a desabilitação via aérea do acesso de terminais ao
sistema;
17. Gravação das comunicações de voz;
18. Interconexão com outras redes de radiocomunicação para redes troncalizadas e
convencionais (analógicos ou digitais);
19. Possuir um número de identificação único por terminal;
20. Identificar usuário chamador, sem a necessidade de qualquer ação por parte do
usuário chamado, nos terminais portáteis, móveis, fixos e nas consoles;
21. Intercomunicação direta entre rádios, sem necessidade do sinal de
radiofreqüência ser processado pela estação rádio base ou estação repetidora;
22. Operação em faixas de freqüências destinadas à correspondência oficial;
23. Operação em larguras de faixa de canal compatíveis com a legislação;
24. Todos os equipamentos devem estar certificados e homologados pela ANATEL;
25. Capacidade de operar nas bandas alocadas para comunicação oficial pela
ANATEL;
26. Possuir estação repetidora móvel com possibilidade de ser transportada e
alimentada por veículo tipo utilitário, e que possam operar como extensores da
área de cobertura;
27. Possibilitar interconexão com a rede de telefonia pública;
28. Possuir terminais móveis com receptor de GPS, que transmitam a posição;
29. Possuir terminais digitais que possam operar também em modo analógico;
30. Interoperabilidade e interconexão com as redes que estejam em operação.

A seguir passaremos a analisar as principais características capazes de
influenciar no desempenho de uma rede de radiocomunicação digital.
O item 4 apresenta a ‘banda de freqüência’ de operação de cada padrão de
radiocomunicação, sendo que neste quesito o TETRA possui pior desempenho, tendo
em vista que sua freqüência mais baixa de operação é de 380 Mhz, enquanto que no
APCO-25 chega a 130 Mhz e no TETRAPOL até mesmo a 70 Mhz. Quanto menor a
freqüência de operação, maior será a área de cobertura de cada sítio, ou seja, serão
necessário menor investimento em infraestrutura, isto se o custo de cada site fosse
similar para cada padrão, no entanto o custo de cada site varia de acordo com o projeto e
padrão da rede. Existe um custo mínimo necessário para ativação de um Site, tendo em
vista ser necessário prever a compra ou locação de um terreno, a construção de uma
torre, construção de um abrigo para guardar os equipamentos, compra de geradores e
banco de baterias, gastos para manutenção das instalações e pagamento da conta de
energia elétrica. Todos estes custos são independentes do equipamento que será
instalado no local. Quanto maior a quantidade de sites, maior serão os custos, porque
nem todos os locais considerados tecnicamente ideais para instalação do Site, poderão
receber esta infraestrutura. Os sites são ativados onde é possível e não onde deveriam
ser instalados, tornando-se necessário ativar mais sites do que o previsto no projeto
original.
Os itens 5 e 6 apresentam o espaçamento e quantos canais podem operar em 25
kHz. O TETRA apresenta uma eficiência espectral 100% superior ao APCO-25 e
TETRAPOL, que apresentam o mesmo desempenho, ou seja, em 25 kHz consegue
utilizar apenas dois canais tendo em vista que cada canal utiliza 12,5 kHz, enquanto que
o TETRA possui canais de 6,25 kHz. Quanto menor for o canal, maior a quantidade de
canais podem ser utilizados em determinada banda de freqüência. Esta é uma
característica importantíssima tendo em vista que o espectro de radiofreqüência
encontra-se cada vez mais saturado, sendo este justamente a principal virtude das redes
troncalizadas, que são capazes de utilizar a mesma freqüência para diversas redes, sem
que haja interferências entre elas. No entanto não basta utilizar uma rede troncalizada
para resolver o problema de espectro de radiofreqüência, é necessário utilizar canais
cada vez menores, a fim de aumentar a quantidade destes, mas neste aspecto o principal
problema é a qualidade, tendo em vista que em canais com pequena largura a qualidade
do áudio pode ser prejudicada, bem como, poderá ficar limitada a taxa de transmissão
de dados. A rede TETRA apresenta áudio com boa qualidade e resolve o problema da
taxa de transmissão de dados, alocando simultaneamente, quando necessário, quatro
canais, de forma a multiplexar e quadruplicar a taxa de transmissão de dados. O APCO-
25 e o TETRAPOL estão desenvolvendo-se tecnologicamente, de modo a viabilizar sua
operação em canais de 6,25 kHz, a fim de suprir esta deficiência na otimização do
espectro de radiofreqüência.
O item 7 apresenta a ‘potência do equipamento móvel’, sendo que em
comparação com sistema analógicos, há uma redução na potência dos equipamentos, de
modo que temos mais um motivo para justificar a necessidade de ser empregado nestas
redes um número muito maior de sites. O principal motivo desta redução da potência, é
que na Europa e nos Estados Unidos, temos a presença de agências reguladoras, que
preocupadas em não expor o ser humano a emissões de radiofreqüência, cujo resultado,
não foram até o presente momento exaustivamente analisado pela ciência, sendo que na
dúvida optou-se por determinar o desenvolvimento de equipamentos que apresentem
menor risco possível para a saúde humana, e conseqüentemente operem com potências
inferior a dos equipamentos de redes analógicas. A cobertura e propagação de
radiocomunicação apresenta as seguintes características: quanto maior a potência e
sensibilidade maior a cobertura; quanto maior a freqüência e modulação mais complexa
menor será a cobertura. Um sistema com maior cobertura necessita de mais:
freqüências, mais sítios, mais enlaces, mais equipamentos, é mais complexo, e apresenta
maior custo de aquisição e manutenção.
O item 10 ‘taxa de transmissão de dados’, não pode ser analisado a partir de
números absolutos, tendo em vista que uma variável muito importante a ser analisada é
a sensibilidade dos transceptores utilizados e da própria estrutura de rede, tendo em
vista que a sensibilidade influencia diretamente na taxa de erros, conseqüentemente não
adianta ter um fluxo com grande quantidade de dados, se o índice da taxa de erros for
alto, neste caso será necessário descartar muitos pacotes, resultando em desempenho
inferior ao apresentado por velocidades inferiores, mas com menores taxas de erros.
Outro aspecto importante é que o índice apresentado trata-se de velocidade máxima
nominal, que é a velocidade de pico da rede. O índice que apresentaria melhor qualidade
para fazer-se uma comparação técnica seria obtido a partir da análise da taxa média de
tráfego de dados em condições similares.
Os itens 14 a 19 apresentam a ‘análise comparativa do path loss’ (cálculo
elaborado a partir da fórmula Okumura-hata), e qual o tamanho das células em áreas
urbanas e rurais, conforme ilustra gráfico 1. Esta característica apresenta reflexo
imediato nos custos de uma rede de radiocomunicação, tendo em vista que quanto
maior a quantidade de sites maior será, em geral, o valor a ser investido em
infraestrutura, bem como maior será o custo de manutenção da rede. A diferença entre
os padrões é extremamente acentuada, tendo em vista que o TETRA apresenta o pior
desempenho, tanto em área rural, quanto em área urbana é inferior ao TETRAPOL, que
apresenta por sua vez um desempenho apenas mediano, sendo o APCO-25 é a rede que
apresenta o maior tamanho de célula, conseqüentemente uma rede com este padrão
possuirá um menor número de sites.

Bibliografia
http://www.apco911.com. Acesso em 01/09/04.
http://www.project25.org
http://www.tetrapol.com. Acesso em 01/09/04.
http://www.tetramou.com. Acesso em 01/09/04.
PADRÕES DE RADIOCOMUNICAÇÃO DIGITAL - Eduardo Gonçalves da Silva