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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

APLICAÇÕES INTERATIVAS PARA O SISTEMA BRASILEIRO DE TV

        A  TV  digital  está  se  expandindo  de  forma  gigantesca  e  gradativamente.  O  avanço  nos estudos para uma melhoria na qualidade de imagem da TV iniciou-se na década de 80 com a criação do  sistema  de  TV  japonês  MUSE-Multiple  Sub-Nyquist  Sampling  Encoding.  Criado  com  a tecnologia HDTV-High Definition Television disponibilizava o dobro da qualidade de  imagem que existia até o momento, mas ainda não dispunha de sinal digital.
       Em  1993  os  Europeus  desenvolveram  um  padrão  completamente  digital,  o  DVB-Digital Video Broadcasting, que existe em  três  tipos: DVB – Terrestre, DVB – Cabo, DVB – Satélite. É o primeiro  padrão  de  TV  completamente  digital  e  entrou  em  operação  em  1998,  possui  como características  a múltipla  programação,  interatividade, mobilidade  e  novos  serviços. Em  1996, os Estados Unidos entra na corrida  tecnológica e desenvolvem o ATSC-Advanced Television Sistems Commitee,  padrão  voltado  para  a TV Digital  terrestre  (ATSC,  2008). O  Japão  que  anteriormente criou  o  MUSE  desenvolve,  no  ano  de  1997,  o  padrão  ISDB-International  System  for  Digital Television  totalmente  digital.  O  ISDB  entrou  em  operação  no  ano  2000  possibilitando  a  alta definição das imagens e a mobilidade.
         O  padrão  brasileiro  que  foi  inicialmente  chamado  de  SBTVD-Sistema  Brasileiro  de  TV Digital foi uma iniciativa do governo para criação de uma infraestrutura para disseminar conteúdos televisivos e permitir a interação do telespectador com a TV. A difusão do sinal é totalmente digital. Além dos fluxos de áudio e vídeo o padrão permite o transporte de dados para haver interação com as emissoras (TONIETO, 2008).
         O  presente  trabalho  teve  como  objetivo  analisar  as  tecnologias  envolvidas  para desenvolvimento  de  aplicativos  para  o  sistema  brasileiro  de  TV  Digital  (TVDi).  Trata-se  do resultado  parcial  do  projeto  de  iniciação  cientifica  para  criação  de  uma  proposta  de  uma infraestrutura para divulgação de conteúdo em campi via TVDi. 

                             INFRAESTRUTURA DE TRANSMISSAO DIGITAL
         A  transmissão  da  TV  Digital  de  uma  forma  mais  simplificada  compõe-se  de  três componentes: O  estúdio  gerador  de  conteúdos  (Emissoras),  a  difusora  do  sinal  que  possibilita a emissão de mensagens e a TV com o STB-Set Top Box.
         A  emissora  é um dos  responsáveis por criar, editar e disponibilizar conteúdos digitais que serão  acessados  pelo  telespectador. As  programações  agora  podem  ser  personalizadas  de  acordocom o gosto do telespectador, ou seja, são diversos conteúdos para que o próprio telespectador crie a  sua  programação  preferida  através  de  aplicações. O  programa  na TV  comum  será  chamado  de  Serviço na TV Digital, um serviço reunirá fluxos de vídeo, áudio e dados. A sua utilização da TV Digital é análoga ao acesso a conteúdos da  Internet como vídeos educativos, músicas,  reprises de  programas, livros digitais dentre muitas atrações que possui.
         Após  os  dados  serem  criados,  eles  são  codificados  e  reunidos  em  um  serviço  para  que possam ser transmitidos a uma difusora de sinal. O multiplexador é o responsável por concatenar os fluxos recebidos em um único serviço para que seja transmitido.
         Atualmente  os  três  tipos  de  difusão  do  sinal mais  conhecidos  são  o  Satélite,  o Cabo  e  a
Radiodifusão. A  difusora  do  sinal  que  receber  o  sinal  digital  das  emissoras  irá  transmiti-lo  até  a  residência dos telespectadores.
         Os receptores finais do sinal digital terão que adquirir um aparelho para decodificar o sinal e processar  seus  conteúdos  de  forma  que  sejam  visualizados  na  TV. O  STB  já  está embutido em alguns  aparelhos  televisores  mais  sofisticados,  mas  caso  contrário  é  necessário  a  aquisição do aparelho conectado a uma antena externa. Após o sinal ser recebido e respectivamente o serviço, o STB  realiza  as  tarefas de demultiplexação e decodificação dos dados para  serem apresentados ou processados.  Assim  que  o  conteúdo  é  exibido  ao  telespectador  é  possível  interagir  com  as aplicações disponibilizadas, sejam elas locais ou não (por meio do canal de interatividade).
         Para  haver  interação  do  telespectador  com  as  emissoras  é  necessário  um  meio  de comunicação,  o  Canal  de  Interatividade.  Por  meio  do  Canal  de  descida  e  Canal  de  Retorno  é possível a troca de mensagens entre o telespectador e as emissoras.
           O Canal de Descida consiste na comunicação no sentido das emissoras para o telespectador. Ele  atua  em  três  diferentes  níveis  de  abrangência,  atingindo:  1)  Todos  os  telespectadores (Broadcast); 2) A determinados grupos (Multicast); 3) Um único telespectador exclusivo (Unicast). O Canal de Retorno consiste na  infraestrutura utilizada para enviar dados que  representemações tomadas  pelo  telespectador  ao  provedor  de  serviços.  Algumas  redes  de  comunicação disponíveis que podem ser utilizadas como Canal de Retorno são: WiMAX, ADSL e WiFi .
                               DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS
             A  seguir  é  realizada  uma  breve  descrição  dos  diversos  recursos  necessários  ao desenvolvimento de aplicações para TV Digital.
Linguagem  NCL:  é  uma  linguagem modular  declarativa,  baseada  em  XML-Extensible Markup Language  utilizada  para  o  desenvolvimento  de  documentos  de  hipermídia  para  TV  Digital.Possibilita a  inclusão de conteúdos de outras  linguagens declarativas e procedurais. É baseada no modelo  conceitual  NCM-Nested  Context  Model  que  utiliza  conceitos  de  nós  e  elos.  Permite  a autoria  de  documentos  em  tempo  de  apresentação,  ou  seja,  permite  a  alteração  de  documento durante  a  sua  execução.  Esta  funcionalidade  é  importante  em  sistemas  de  TV  digital  onde  a transmissão de programas é ao vivo, como os eventos esportivos (RODRIGUES, 2009).
Linguagem  Lua:  é  uma  linguagem    procedural  desenvolvida  pela  PUC-Rio  utilizada  no desenvolvimento de  jogos, sistemas embutidos e aplicativos como o Adobe Photoshop Lightroom. Por  ser  uma  linguagem  script  necessita  estar  acoplada  a  outro  programa  hospedeiro  para  que o mesmo acesse seus conteúdos. A linguagem combina sintaxe simples para programação procedural com construções para descrição de dados baseadas em tabelas associativas e semânticas extensível. É tipada dinamicamente e interpretada a partir de uma máquina virtual baseada em registradores, e tem  gerenciamento  automático  de memória  com  coleta  de  lixo  incremental. Essas  características fazem de Lua uma linguagem ideal para configuração, automação (scripting) e prototipagem rápida (LUA, 2009). Possui algumas vantagens que a  tornam uma  linguagem de grande potencial, como: portabilidade, desempenho, simplicidade e confiabilidade (AVELAR, 2007).
Linguagem  Java:  é  uma  linguagem  de  programação  procedural  com  paradigma  orientado  a objetos. Para que haja execução de seus aplicativos é necessário uma Máquina Virtual Java (JVM). A  linguagem  fornece  APIs  que  garantem  recursos  para  o  desenvolvimento  de aplicações TVDI,como  gerenciamento  do  ciclo  de  vida, manipulação  de  objetos,  sintonia  de  canais  entre  outros. HAVI-Home  Audio  Video  Interoperability,  Davic-Digital  Audio-Visual  Council,  JavaTV  e JavaDTV  são  alguns  conjuntos  de APIs  da  linguagem  Java  utilizadas  na  implementação. Havi  e Davic mais precisamente são especificações para prover a comunicação entre dispositivos de áudio e vídeo digital. JavaTV é uma API que oferece os mesmos recursos de controle e acesso dos STBs. Sua finalidade é fornecer um conjunto de métodos, classes e interfaces para facilitar a construção de aplicativos destinados  a  serem  executados através de plataformas de  recepção de  televisão digital independentes  das  tecnologias  utilizadas  na  rede  de  transmissão  (ABNT,  2009).  No  Ginga-J (middleware  brasileiro)  a  nova  API  substituirá  as  especificações  do  GEM-Globally  Executable MHP  (padrão ao qual  implementações de middlewares devem se adaptar para garantir a execução global de aplicações), pois implementa as mesmas funcionalidades do GEM com menor custo.

Emuladores   Os emuladores possibilitam que aplicativos para a TV digital  sejam executados e  testados como se estivessem em um STB. São exemplos de emuladores: XletView: utilizado para simular um ambiente de um STB que utiliza o middleware MHP. Através deste emulador é possível realizar testes nas Xlets desenvolvidas para o padrão europeu DVB. Este emulador é um software livre para plataforma (ARAUJO et.al., 2009)
CESARCinTV:  desenvolvido  por  brasileiros  para  simular  um  ambiente  do SBTVD  que  possui implementação com JavaDTV) e também com o GEM (COELHO et. al. 2009).
Ginga-NCL Emulator: desenvolvido por brasileiros para que aplicativos declarativos escritos na linguagem NCL possam ser executados em computadores. Este emulador não suporta a linguagem LUA  e  pode  ser  utilizado  como  plug-in  na  IDE-Integrated Development Environment do Eclipse (BECKER, 2009).

Ferramentas    Um  IDE,  fornece uma  interface gráfica para facilitar a programação e visualização de seus aplicativos. É mostrado a seguir alguns IDE’s: 
Composer: para aplicações que utilizam a linguagem NCL. O Composer oferece desenvolvimentovisual  das  aplicações,  através  de  quatro  tipos  de  visualização  dos  componentes  hipermídia: estrutural, layout, textual e temporal (BECKER, 2009).
SciTE: para aplicações que utilizam a linguagem Lua. Pode ser adquirido sem custos com licenças e  já  está  embutido no pacote Lua  (LVM  e SciTE) Para que  funcione corretamente é necessária a instalação  da  máquina  virtual  Lua.  Suporta  também  linguagens,  como  C++,  C#,  Shell  Script,Assembler  entre outras. Existem  também outras  ferramentas que permitem o desenvolvimento de conteúdo Lua, como Geany e KomodoIDE.
Eclipse:  IDE  para  aplicações  que  utilizam  a  linguagem  de  programação  Java.  Foi  desenvolvido inicialmente  pela  IBM  e  posteriormente  doado  para  a  comunidade  de  software  livre.  É  uma ferramenta de código aberto e possui forte orientação ao desenvolvimento baseado em plug-in, entre eles os plug-ins para linguagens como NCL e Lua.
NetBeans: para aplicações que utilizam as linguagens de programação Java (também suporta outras linguagens  como  C,  C++).  Foi  desenvolvido  pela  Sun  Microsystems  e  não  possui  custos  com licenças. Possibilita a criação de aplicações desktop, web, para dispositivos portáteis, e  também o desenvolvimento de aplicações para a TV digital.

CONCLUSÃO
  Elaborar  esta  investigação  sobre  as  tecnologias  que  envolvem  a  TV  digital  buscando
conhecimentos  sobre  as  novas  técnicas  de  construção  de  conteúdos  a  serem  exibidos  na  TV,
constitui mais uma fonte para pesquisas no meio acadêmico e uma iniciativa para futuros trabalhos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. NBR15606-2: Televisão Digital Terrestre  – Codificação de dados  e  especificações de
transmissão  para  radiodifusão  digital.  2007,  disponível  em:  <http://www.openginga.org/
00.001.85-006-4.pdf>. Acesso em mai. 2009>.

ARAUJO, V.T; CARVALHO, S.R.C. Emuladores para TV Digital – OpenMHP e XletView.
(2008). Disponível em:<http://www.tvdi.inf.br/upload/artigos/artigo7.pdf>. Acesso em mar. 2009.

ATSC. ADVANCED TELEVISION SYSTEMS COMMITTEE INC. ATSC Approves Mobile &
Handheld  Candidate  Standard.  (2008).  Disponível  em:  <http://www.atsc.org/communications
/press/2008-12-01-atsc-approves-mobile-&-handheld-candidate-standard.php>.  Acesso  em  dez.
2008.

AVELAR,  F. T.; DALMAZO, B. L. Estudo  sobre  a  linguagem  de  programação Lua.  (2007).
Disponível em: <http:  //www-usr.inf.ufsm.br/~avelar/arquivos/lua_doc.pdf>. Acesso em  jul. 2009.
BECKER, V. Infraestrutura de desenvolvimento de aplicações para TV Digital. (2009). Disponível
em:  <http://  imasters.uol.com.br/artigo/11713/tvdigital/infraestrutura_de_desenvolvimento_de_apli
cacoes_para_tv_digital/>. Acesso em jun. 2009.
COELHO,  A.;  DUARTE,  R.;  HEMMLEPP,  P.;  JUCÁ,  P.M.  CESARCinTV  –  Um  Emulador
para aplicações de TV Digital. Disponível em: <http://www.cesar.org.br/  files/file/2006-14.pdf>.
Acesso em jun. 2009.

LUA.  A  linguagem  de  programação  Lua.  Site  oficial  da  linguagem  de  programação  lua.
Disponível em: <http://www.lua.org/portugues.html>. Acesso em mar. 2009.

RODRIGUES, R. F. Ambiente Declarativo para Sistemas que  Implementem  o GEM.  (2004).
Disponível  em:  <ftp://ftp.telemidia.puc-rio.br/~lfgs/docs/theses/2007_  09_rafael.pdf>.  Acesso  em
jan. 2009.

TONIETO,  M.  Sistema  Brasileiro  de  TV  Digital  –  SBTVD.  Disponível  em:
<http://mpcomp.pgcomp.uece.br/admin/arquivos/MarciaTonieto2006.PDF>. Acesso em set. 2008.

Visão Geral das Tecnologias Envolvidas no Desenvolvimento de Aplicações
Interativas para o Sistema Brasileiro de TV 
Felipe S. PEREIRA1
, Danielle COSTA2

1 aluno do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do IFMG - Bambuí
2 Professor do IFMG – Formiga
Bambuí – MG – Brasil
 

domingo, 14 de novembro de 2010

Diretrizes dos Cursos Superiores de Tecnologia

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO PLENO

RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002.
(*)


Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia.

         O Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade com o disposto nas alíneas “b” e  “d” do Artigo 7º, na alínea “c” do § 1º e na alínea “c” do § 2º do Artigo 9º da Lei 4.024/61, na redação
dada pela Lei Federal 9.131, de 25 de novembro de 1995, nos Artigos 8º, § 1º, 9º, Inci so VII e § 1º, 39 a
57 da Lei 9.394, de 20 de novembro de 1996 (LDBEN), nos Decretos 2.208, de 17 de abril de 1997, e
3.860, de 9 de julho de 2001, e com fundamento no Parecer CNE/CES 436/2001 e no Parecer CNE/CP
29/2002, homologado pelo Senhor Ministro da Educação em 12 de dezembro de 2002, resolve: 
         Art. 1º A educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências
profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de
tecnologias.
         Art. 2º Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão designados como cursos
superiores de tecnologia e deverão:
I  - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo
tecnológico, em suas causas e efeitos;
II  - incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no
mundo do trabalho;
III  - desenvolver competências profissionais tecnológicas,  gerais e específicas, para a gestão de
processos e a produção de bens e serviços;
IV  - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais
resultantes da produção, gestão e incorporação de n ovas tecnologias;
V - promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições
de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;
VI - adotar  a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente
dos cursos e seus currículos;
VII - garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e  da respectiva organização
curricular.
       Art. 3º São critérios para o planejamento e a organização dos cursos superiores de tecnologia: 
I - o atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da sociedade;
II - a conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de ensino e as suas reais
condições de viabilização;
III - a identificação de perfis profissionais próprios para cada curso, em função das demandas e em
sintonia com as políticas de promoção do desenvolvimento sustentável do País.    
      Art. 4º Os cursos superiores de tecnologia são cursos de graduação, com características especiais, e
obedecerão às diretrizes contidas no Parecer CNE/CES 436/2001 e conduzirão à obtenção de diploma de
tecnólogo.
                                                
(*)
 Publicada no Diário Oficial da União de 23 de dezembro de 2002, Seção 1, p. 162.    2
§ 1º O histórico escolar que acompanha o diploma de graduação deverá incluir as competências
profissionais definidas no perfil profissional de conclusão do respectivo curso. 
§ 2º A carga horária mínima dos cursos superiores de tecnologia será acrescida do tempo destinado
a estágio profissional supervisionado, quando requerido pela natureza da atividade profissional, bem
como de eventual tempo reservado para trabalho de conclusão de curso.
§ 3º A carga horária e os planos de realização de estágio profissional supervisionado e de trabalho
de conclusão de curso deverão ser especificados nos respectivos projetos pedagógicos.
Art. 5º Os cursos superiores de tecnologia poderão ser organizados por módulos que correspondam
a qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho.
§ 1º O concluinte de módulos correspondentes a qualificações profissionais fará jus ao respectivo
Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico.
§ 2º O histórico escolar que acompanha o Certificado de Qualificação Profissional de Nível
Tecnológico deverá incluir as competências profissionais definidas no perfil de conclusão do respectivo
módulo.
Art. 6º  A organização curricular dos cursos superiores de tecnologia deverá contemplar o
desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil
profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o compromisso
ético da instituição com os seus alunos e a sociedade.
§ 1º A organização curricular compreenderá as competências profissionais tecnológicas, gerais e
específicas, incluindo os fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional
do graduado em tecnologia.
§ 2º Quando o perfil profissional de conclusão e a organização curricular incluírem competências
profissionais de distintas áreas, o curso deverá ser classificado na área profissional predominante.
Art. 7º Entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e
colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e
eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.
Art. 8º Os planos ou projetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia a serem submetidos à
devida aprovação dos órgãos competentes, nos termos da legislação em vigor, devem conter, pelo menos,
os seguintes itens: 
I - justificativa e objetivos;
II - requisitos de acesso;
III  - perfil profissional de conclusão, definindo claramente as competências profissionais a serem
desenvolvidas;
IV  - organização curricular estruturada para o desenvolvimento das competências profissionais,
com a indicação da carga horária adotada e dos planos de realização do estágio profissional
supervisionado e de trabalho de conclusão de curso, se requeridos;
V - critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem;
VI  - critérios de aproveitamento e procedimentos de avaliação de competências profissionais
anteriormente desenvolvidas;
VII - instalações, equipamentos, recursos tecnológicos e biblioteca;
VIII - pessoal técnico e docente;
IX - explicitação de diploma e certificados a serem expedidos.
Art. 9º  É facultado ao aluno o aproveitamento de competências profissionais anteriormente
desenvolvidas, para fins de prosseguimento de estudos em cursos superiores de tecnologia. 
§ 1º As competências profissionais adquiridas em cursos regulares serão reconhecidas mediante
análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de conclusão do curso.
§ 2º As competências profissionais adquiridas no trabalho serão reconhecidas através da avaliação
individual do aluno.
Art. 10. As instituições de ensino, ao elaborarem os seus planos ou projetos pedagógicos dos cursos
superiores de tecnologia, sem prejuízo do respectivo perfil profissional de conclusão identificado, deverão
considerar as atribuições privativas ou exclusivas das profissões regulamentadas por lei.   3
Art. 11. Para subsidiar as instituições educacionais e os sistemas de ensino na organização
curricular dos cursos superiores de tecnologia, o MEC divulgará referenciais curriculares, por áreas
profissionais.
Parágrafo único. Para a elaboração dos referidos subsídios, o MEC contará com a efetiva
participação de docentes, de especialistas em educação profissional e de profissionais da área,
trabalhadores e empregadores.
Art. 12. Para o exercício do magistério nos cursos superiores de tecnologia,  o docente deverá
possuir a formação acadêmica exigida para a docência no nível superior, nos termos do Artigo 66 da Lei
9.394 e seu Parágrafo Único.
Art. 13. Na ponderação da avaliação da qualidade do corpo docente das disciplinas da formação
profissional, a competência e a experiência na área deverão ter equivalência com o requisito acadêmico,
em face das características desta modalidade de ensino.
Art. 14. Poderão ser implementados cursos e currículos experimentais, nos termos do Artigo 81 da
LDBEN, desde que ajustados ao disposto nestas diretrizes e previamente aprovados pelos respectivos
órgãos competentes.
Art. 15. O CNE, no prazo de até dois anos, contados da data de vigência desta Resolução,
promoverá a avaliação das políticas públicas de implantação dos cursos superiores de tecnologia.
Art. 16. Para a solicitação de autorização de funcionamento de novos cursos superiores de
tecnologia e aprovação de seus projetos pedagógicos, a partir da vigência desta resolução, será exigida a
observância das presentes diretrizes curriculares nacionais gerais.
Parágrafo único. Fica estabelecido o prazo de 6 (seis) meses, contados da data de cumprimento do
prazo estabelecido no artigo anterior, para que as instituições de ensino procedam as devidas adequações
de seus  planos de curso ou projetos pedagógicos de curso às presentes diretrizes curriculares nacionais
gerais, ressalvados os direitos dos alunos que já iniciaram os seus cursos.
Art. 17. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.



JOSÉ CARLOS ALMEIDA DA SILVA
Presidente do Conselho Nacional de Educação

Análise de Fourier

     A análise de Fourier surgiu a partir das tentativas deste matemático francês para encontrar a solução de um problema prático, a condução do calor em um anel de ferro. Demonstrou que podemos obter uma função descontinua a partir da soma de funções continuas. Esta tese foi defendida por Fourier diante da Academia Francesa, o que motivou severas objeções dos matemáticos mais importantes de sua época como Lagrange, Laplace, etc.
     A primeira vista, parece que o problema de analisar formas de ondas complexas representa uma tarefa formidável. No entanto, se a forma da onda é periódica, podemos representar com uma precisão arbitrária, mediante a superposição de um número suficientemente grande de ondas senoidais que formam uma série harmônica.
      Fourier foi o primeiro a estudar sistematicamente tais séries infinitas, após investigações preliminares de Euler, D'Alembert, e Daniel Bernoulli. Ele aplicou estas séries à solução da equação do calor, publicando os seus resultados iniciais em 1807 e 1811, e publicando a sua Théorie analytique de la chaleur em 1822. De um ponto de vista moderno, os resultados de Fourier são algo informais, em boa parte devido à falta de uma notação concisa de funções e integrais nos inícios do século XIX. Mais tarde, Dirichlet e Riemann expressaram os resultados de Fourier com grande precisão e rigor formal.
      Muitas outras transformadas de Fourier foram definidas desde então, estendendo a outras aplicações a ideia inicial de representar qualquer função periódica pela sobreposição de harmónicas. A área genérica destes estudos é hoje por vezes definida como a análise harmónica.
      Séries de Fourier são formas de representar funções como soma de exponenciais ou senóides.
As séries de Fourier podem ser calculadas pela forma trigonométrica ou pela forma complexa.
Forma Complexa:



Forma Complexa:
f(t) = \sum_{n=-\infty}^{\infty} c_n \,e^{ \frac {i \pi n t} {L}}
onde:
c_n =\frac{1}{2L}\int_{c}^{c+2L} f(t)\,e^{- \frac {i \pi n t} {L}}\,dt
Forma Trigonométrica:
Sendo:
f(t + 2L) = f(t), \quad c \le t \le c + 2L
Então:
f(t) = \frac{a_0}{2} + \sum_{n=1}^{\infty}\left[a_n\cdot\cos\left(\frac{n \pi t}{L}\right) + b_n \cdot \operatorname{sen}\left(\frac{n \pi t}{L}\right)\right]
onde:
a_0=\frac{1}{L} \int_{c}^{c+2L} f(t)\,dt
a_n=\frac{1}{L} \int_{c}^{c+2L} f(t) \cos\left(\frac{n \pi t}{L}\right)\,dt
b_n=\frac{1}{L} \int_{c}^{c+2L} f(t) \,\operatorname{sen}\left(\frac{n \pi t}{L}\right)\,dt
Para funções ímpares an = 0 a0 = 0 e para funções pares bn = 0.

Ementário das Disciplinas do curso de tecnólogo em sistemas de telecomunicações

4.4 Ementário das Disciplinas

Disciplina

Ementa

 Matemática Aplicada I  (80 horas)
Estudo de funções reais a uma variável no que se refere ao reconhecimento e descrição de dependência funcional entre quantidades variáveis. Estudo da derivada e interpretação da mesma como taxa de variação instantânea. Aplicação da derivada na determinação de extremos de funções reais de variável real, máximos e mínimos, curvas planas, primitivas.
 Física Aplicada 1     (80 horas)
Medidas físicas. Estática. Cinemática e dinâmica da partícula e do corpo rígido. Noções de mecânica dos fluidos. Termodinâmica. Temperatura. Calor. Teoria cinética dos gases. Prática.

Desenho Técnico    (60 horas)
Normas Técnicas. Sistema de representação: perspectiva e projeção ortogonal, noções de corte, cotagem. Noções de Técnicas de traçado a mão livre e com auxílio de computador (Auto-CAD).

Metodologia Científica   (40 horas)
DIRETRIZES PARA REALIZAÇÃO DE SEMINÁRIO - texto roteiro didático; orientação de apresentação; esquemas de desenvolvimento. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA CIENTÍFICA - etapas de elaboração; levantamento de bibliografia; construção lógica de trabalho; redação de texto;. ASPECTOS TÉCNICOS METODOLÓGICOS – apresentação técnica gráfica geral de trabalhos científicos; técnica bibliográfica. FORMAS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS - trabalho científico e monografias; trabalhos didáticos; resumos de textos; resenha bibliográfica.  METODOLOGIA VIA INTERNET - pesquisa científica na Internet; correio eletrônico

Língua Portuguesa e Comunicação   (60 horas)
Linguagem e linguagens; texto e discurso; textualidade: princípios de coerência; aspectos de coesão; práticas sociais de linguagem (oralidade & escritura; níveis e registros de linguagem); noções de gênero textual, práticas comunicativas no ambiente de trabalho; leitura (estratégias de leitura e níveis de compreensão); produção falada (comunicação face a face espontânea e planejada); produção escrita impressa (relatório, ata, comunicação interna/memorando, carta/ofício, parecer); práticas discursivas em meios eletrônicos-mundo virtual (e-mail, chat e blog).

 Introdução à Ciência da Computação  (40 horas)
Histórico. Sistemas Computacionais. Representação da informação. Papel do Desempenho. Lógica Digital. Representação de Instruções. formulação de algoritmos e sua representação. Execução de Programas. Organização e Arquitetura de Computadores. Instalação de Periféricos e Softwares.
Psicologia do Trabalho e das Relações Humanas  (40 horas)
Os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seu rebatimento na ética profissional. O processo de construção de um ethos profissional, o significado de seus valores e as implicações ético-políticas de seu trabalho. O debate teórico-filosófico sobre questões éticas da atualidade. Os Códigos de Ética Profissional na História do Serviço Social Brasileiro.

Empreendedorismo    (60 horas)

Aspectos comportamentais do empreendedor. Geração de idéias e criatividade. Intraempreendedorismo. Sistema profissional de engenharia. Propriedade industrial: patentes e marcas. Marketing integrado e marketing pessoal. Conceitos Básicos de Matemática Financeira aplicada a planos de negócios.

 Matemática Aplicada II    (80 horas)

Estudo de funções reais a uma e várias variáveis no que se refere: a antiderivada; a integral definida, sua relação com a derivada e suas aplicações. Estudo da função logarítmica e sua inversa, das funções trigonométricas inversas e das funções hiperbólicas bem como de suas derivadas e integrais, séries, R3.

Física Aplicada II    (80 horas)

Física ondulatória: ondas mecânicas e eletromagnéticas. Reflexão e refração. Eletrostática. Eletrodinâmica. Magnetismo. Eletromagnetismo. Interferência Difração e polarização da luz.. Trabalhos de Laboratório. Prática.

Gestão da Qualidade   (40 horas)

Histórico da qualidade na produção industrial, gerência de qualidade, controle de Qualidade total, técnicas para a  otimização da qualidade.

Palestras em telecomunicações    (20 horas)
 Assuntos referentes a sistemas de telecomunicações, os quais serão  abordados através de palestras  ministradas por professores do CEFETPA, professores de outras instituições de ensino superior, alunos bolsistas, alunos de mestrado e doutorado, e demais profissionais que atuam na área de telecomunicações. O objetivo desta disciplina é criar oportunidades para a motivação dos alunos.

Informática Aplicada  I     (60 horas)

Sistemas de numeração, estrutura do computador: unidade central de processamento( ucp), memória, entradas e saídas (i/o); uso de planilhas, editores de apresentação, introdução ao MATLAB.

Química Geral e Experimental   (60 horas)

Estudo da estrutura eletrônica dos átomos e suas propriedades. Caracterização das propriedades periódicas e aperiódicas dos elementos da tabela periódica. Caracterização dos tipos de ligações químicas, bem como da estrutura de diferentes íons e moléculas. Representação de fórmulas de substâncias químicas. Aplicação de cálculos estequiométricos. Aplicações e propriedades de alguns sólidos e gases. Identificação das formas para expressar a concentração de soluções e para preparação de soluções. Prática.

Circuitos Elétricos    (100 horas)

Conceito de circuito elétrico, leis fundamentais, analise de circuitos de corrente contínua, analise de circuitos de corrente alternada, ressonância, impedancia, admitância, quadripolos

Eletromagnetismo  (80 horas)

Lei de Coulomb, intensidade de campo elétrico, capacitores .Lei de Gauss, intensidade de campo magnético, indutores, equações de Maxwell.

Eletrônica Analógica    (120 horas)

Historia da evolução da eletrônica, diodos, circuitos com diodos, retificadores, transistores bipolares e FET, amplificadores a transistores, amplificadores operancionais, osciladores, reguladores de tensão e fonte de alimentação.

Processos Estocásticos (60 horas)

Teoria da Probabilidade, Variáveis Aleatórias (função distribuição, função densidade, VA´s discretas e contínuas, valor esperado, variância), Processos Estocásticos,  Análise e Processamento de Sinais Aleatórios (Densidade Espectral de Potência, Resposta de Sistemas Lineares a Sinais Aleatórios),  Cadeias de Markov (tempo discreto e contínuo), Introdução a Teoria de Filas.

Informática Aplicada II    (60 horas)       

Uso dos aplicativos computacionais  básicos usados em eletrônica e telecomunicações como MATLAB.

Infra-estrutura de energia    (80 horas)

Fontes de Energia AC, -Proteção elétrica, Fontes de Corrente CC, Sistema de aterramento, proteção contra descargas elétricas, sistemas auxiliar de energia-( No- break).

Eletrônica Digital   (80 horas)

Álgebra de Boole, funções  e portas lógicas, circuitos combinacionais: somadores, circuitos seqüenciais: flip-flop, registradores, contadores, multiplexadores e demultiplexadores, memórias.

Antenas e Propagação  (80 horas)

Modelos de Propagação das ondas eletromagnéticas no espaço livre, no meio semiplano, em meios obstruídos, propagação ionosferica. Linhas de transmissão,  características funtamentais, parâmetros, par transado, cabo coaxial, guia de ondas,Dispositivos passivos de miicroondas. Antenas: características fundamentais, parâmetro, tipos de antenas e arranjo de antenas.

Sistemas de Comunicações  (120 horas)

Análise de Fourier, digitalização de sinais, modulação analógica e digital, códigos de linha,  transmissão e recepção, multiplexação; Sistemas de transmissão via satélite: tipos de satélites, faixas utilizáveis, transponder, vantagens e desvantagens, estrutura de uma estação terrena de satélite.

Higiene e Segurança do Trabalho   (40 horas)

Acidentes do trabalho e doenças profissionais: causas, conseqüências, análise e legislação. Riscos ambientais: riscos físicos, riscos químicos, riscos biológicos, riscos ergonômicos e riscos de acidentes. Normas regulamentadoras. Proteção individual. Sinalização de segurança. Proteção contra incêndios. Resíduos Industriais.

Comunicações Ópticas    (60 horas)

Conceito de fibras ópticas e redes ópticas, tipos de fibras ópticas, vantagens e desvantagens, elementos de uma rede óptica, métodos de fabricação, sistemas fots atuais.

Ciências do Ambiente   (60 horas)  

Poluição da água e  do ar, resíduos , legislação ambiental; biodiversidade, saúde ambiental e responsabilidade social.

Inglês Instrumental I    (40 horas)

Gramática: pronomes, verbos, artigos, substantivos, adjetivos, advérbios, conjunções, preposições, voz passiva e ativa, reportagem direta e indireta.

Comunicações Móveis   (80 horas)

Introdução aos Sistemas móveis, Componentes de um Sistema Móvel Celular, Sistema Celular AMPS, Os Sistemas Celulares Digitais: TDMA, CDMA, GSM,GPRS, EDGE, Reforçador Celular, Estudo comparativo entre Sistemas Celulares de diferentes tecnologias, Plano de Tarifação do Serviço SMP.

Sistemas Telemáticos   (160 horas)

Transmissão digital e modem: teleprocessamento, meios de transmissão, funcionamento dos modens, XDSL , diagrama de acesso a internet, provedores via rádio, internet via CATV, redes LAN e  redes WAN.

Sistemas Telefônicos    (160 horas)

Introdução  ao Sistema Telefônico, Terminal Telefônico, Rede Telefônicas, sistema de Comutação telefônica: conceitos e tipos de centrais de comutação, sistema de comutação digital: comutador temporal, espacial e comutação temporal com estrutura tst, centrais CPA, planos fundamentais, trafego telefônico, sistema de transmissão telefônica: multiplexadores  PDH e SDH, rádio digital, tipos de rádio digital.

Processamento Digital de Sinais   (60 horas)

Conversão A/D, ruído Quantização, transformadas de Fourier e Z,  estudo de sinais discretos e análise no tempo, autocorrelação,  filtro digital.

Inglês Instrumental II     (40 horas)

Técnicas de tradução de textos técnicos, tradução de textos técnicos de eletrônica e telecomunicações.

Sistemas de televisão (80 horas)

Histórico, Sistemas de Transmissão e Recepção de TV: Imagem, Espectro, Sinais de vídeo, sincronismo, Canal de TV, Diagrama em blocos (Transmissão e Recepção), Câmeras, Externas, Links.
Televisão por assinatura : Televisão a cabo (catv),  MMDS e DTH.

Projeto de Conclusão de Curso    (80 horas)

Definição do projeto com o orientador. Revisão bibliográfica. Desenvolvimento da metodologia de trabalho. Ensaios preliminares. Levantamento de custos e estudo de viabilidade do projeto. Apresentação do trabalho a uma banca (composta por três professores nomeados pelo colegiado do curso). Desenvolvimento experimental do projeto. Apresentação do projeto na forma escrita e oral, envolvendo: Introdução e objetivos. Revisão Bibliografia. Metodologia Experimental. Resultados e Discussões. Conclusões. Referências Bibliográficas.

Estágio curricular     (400 horas)

O estágio Segue um plano previamente elaborado em comum acordo tanto pelo professor orientador de estágio indicado pela coordenação do curso da instituição quanto pelo supervisor de estágio da empresa.